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Saúde Intestinal

Saúde Intestinal

Ter saúde intestinal vai muito além de ir ao banheiro diariamente.

Dores ao evacuar, desconfortos gastrointestinais, distensão abdominal, gases, alergias e hipersensibilidades, além de sinais e sintomas extraintestinais, como urticária, queda de cabelo, unha fraca, ansiedade, depressão, rinites, sinusites, dermatite, olhos inchados e dor lombar podem sinalizar que seu intestino não está funcionando bem.

Uma boa saúde intestinal se inicia antes mesmo de nos alimentarmos, através da digestão cefálica, quando visualizamos e sentimos o cheiro do alimento.

Sentar-se à mesa e comer com atenção plena e sem distrações, como televisão ou celular, repousando os talheres e mastigando pelo menos 30 vezes a cada garfada são práticas conhecidas como “mindful eating”, capazes de melhorar nossa digestão.

Durante a mastigação, produzimos o “fator de crescimento epitelial”, que contribui na reparação gástrica e intestinal.

Ao chegar ao estômago, precisamos de um meio ácido para que esse alimento seja bem digerido, evitando que cheguem proteínas grandes no intestino, que podem servir como alimento para bactérias patogênicas conhecidas como protobactérias.

Tais patógenos produzem substâncias nocivas reconhecidas como putrescinas e cadaverinas, responsáveis pelos gases fétidos.

O uso de inibidores da bomba de prótons (prazóis), estresse, falta de zinco, colina e vitaminas do complexo B, autoimunidade e infecções por Helicobacter pylorii reduzem a produção de ácido clorídrico, diminuem a ativação de enzimas, prejudicam a digestão proteica e podem levar a um quadro de supercrescimento bacteriano no intestino delgado.

Os principais sinais de hipocloridria são: azia, refluxo, eructação, dor após comer e digestão lenta após comer carnes.

No intestino, temos bilhões de microrganismos que nos habitam e convivem mutuamente conosco.

Temos 1 a 2 vezes mais células bacterianas que células humanas e 100 vezes mais material genético microbiano.

Portanto, somos mais bactérias que humanos.

Vírus, bactérias, fungos e protozoários compõem a microbiota intestinal.

Qualquer desequilíbrio negativo que ocorra entre esses seres podem levar ao quadro de disbiose intestinal, que pode ser a causa de inúmeras patologias vivenciadas na atualidade, como:

Doenças autoimunes, diabetes, depressão, esteatose hepática, resistência à insulina, obesidade, doenças cardiovasculares, cálculos renais, alergias e hipersensibilidades tardias, carência de micronutrientes, anemia e até mesmo câncer.

As principais causas de disbiose são:

  • Nascer de cesariana;
  • não receber aleitamento materno (usar fórmulas infantis);
  • baixo consumo de fibras;
  • hipocloridria;
  • uso de medicamentos como: antibióticos, inibidores da bomba de prótons (como omeprazol, pantoprazol, etc), corticóides, antinflamatórios e uso de anticoncepcionais;
  • excesso de higiene (sabonetes, álcool em gel);
  • diabetes;
  • sedentarismo;
  • excesso de açúcares e carboidratos refinados;
  • baixo consumo de polifenóis (frutas, verduras e legumes);
  • excesso de proteína animal;
  • estresse;
  • alergias e hipersensibilidades;
  • ingerir muito líquido na refeição;
  • falta de mastigação;
  • intolerâncias alimentares (ex: lactose);
  • deficiência de vitamina D;
  • imunidade baixa;
  • infecções;
  • remoção da vesícula;
  • disfunção pancreática;
  • obesidade;
  • cirurgia bariátrica;
  • polimorfismos genéticos;
  • ficar menos de 12 horas em jejum;
  • agrotóxicos;
  • excesso de gordura saturada;
  • frituras;
  • alimentos torrados;
  • hipotireoidismo;
  • alterações hormonais.

Revista Tribo-Vida Primeira edição – Autor> Gabriel de Carvalho

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