Felizmente agora há maneiras de se fazer o diagnóstico e tratamentos adequados para eliminar a bactéria.
Tratamento
O tratamento da gastrite dependerá da sua causa. Para aliviar os sintomas a
redução da acidez gástrica pela medicação é muito útil. Além do que, o
diagnóstico específico é necessário.
Eliminação da aspirina, antiinflamatórios
ou álcool quando são a causa da gastrite.
Complicações
Como a maioria das causas de gastrite são conhecidas, o tratamento costuma
ser efetivo e medidas preventivas são disponíveis e assim as complicações são
raras. A única exceção é a infecção por H. pylori que, uma vez presente no estômago, ao longo
do tempo pode levar ao câncer de estômago e linfoma.
- Estômago (normal)
Imagem 1 |
Imagem 2 |
Imagem 3 |
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A imagem 1 é a 1ª parte do estômago chamado fundo. O tubo escuro é o aparelho
de Endoscopia;
A imagem 2 é a saída do estômago chamada antro;
A imagem 3 é
chamada piloro, uma válvula entre o estômago e o duodeno.
- Erosões no Estômago
Erosões são pequenas úlceras rasas.
Imagem 1 mostra manchas escuras e
pequenas que correspondem a erosões.
Imagem 2 mostra pequenas erosões de
fundo esbranquiçado.
As manchas brilhantes são reflexos da luz do
Endoscópico.
Estas lesões podem progredir para úlcera.
- Úlcera Gástrica
Esta úlcera é bem delimitada e "limpa". O tecido ao seu redor é róseo e saudável. Esta úlcera é provavelmente benigna. Mas também pode ser um Câncer na fase inicial.
A biópsia é importante para saber se é benigna ou não.
A infecção pela bactéria Helicobacter pylori e o uso de antiinflamatório também podem causar úlcera benigna. |
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Gastrite e Má Digestão
Os sintomas são: desconforto, sensação de
estufamento, náuseas ou vômitos.
A pessoa também pode ter sintomas sugestivos de
úlcera: queimação ou dor na parte superior do abdômen, usualmente em jejum ou na
alta madrugada.
Estes sintomas são freqüentemente aliviados por antiácidos,
leite ou alimentação.
É frequente o raios-X ou endoscopia serem normais.
Quando o
H. pylori é encontrado no estômago, acredita-se ser esta a causa dos sintomas,
embora esta relação não esteja clara.
A prescrição de antibióticos e drogas
anti-ácidas atualmente são a primeira escolha. Porém a certeza da eliminação da
bactéria é com novo exame negativo.
Úlceras
- Úlcera gástrica: com
a úlcera de estômago, a infecção pelo H. pylori é encontrada em 60 a 80% dos
casos. É ainda incerta como a infecção age para causar a úlcera. Provavelmente
pela debilidade da camada protetora de muco no estômago. Isto acontecendo o
ácido agride as células do estômago.
- Úlcera duodenal: até recetemente
atribuía-se ao excesso de ácido o fator mais importante na causa da úlcera
duodenal. Entretanto, atualmente pesquisas têm mostrado ser mais de 90% o H.
pylori o agente causal da úlcera duodenal. Estudos médicos estão sendo
conduzidos para determinar de fato se esta relação é verdadeira.
Acidez apesar
de não ser o único, é outro fator importante; pacientes sem ácido no estômago,
nunca terão úlcera duodenal. Atualmente com as drogas potentes para reduzir a
acidez, praticamente as úlceras cicatrizam. Mas, a úlcera retornará se a
infecção pelo H. pylori não for eliminada.
Câncer de Estômago e
Linfoma
Estes dois tipos de Câncer são agora sabidamente relacionados com
a bactéria H. pylori. Isto não significa obrigatoriamente que todas as pessoas
com H. pylori desenvolverão câncer, de fato poucos o terão. É provável que se a
infecção está presente por longo tempo, talvez desde a infância, o câncer pode, então, desenvolver-se. Isto é outra razão porque é importante tratar e eliminar a infecção por H. pylori.
Quando é necessário tratar?
Como a
infecção é muito comum, quando não há sintomas, frequentemente não é recomendado
nenhum tratamento. Esta é a recomendação atual, podendo mudar conforme o
desenvolvimento das pesquisas.
Na presença de úlcera, a medicação mais consagrada atualmente é a utilização de um bloqueador de bomba de prótons associado a eritromicina ou claritromocina e amoxilina. Há outros esquemas utilizados.
Tratamento Biomolecular
Sua abordagem leva em conta a doença e o
doente. Enfraquecendo a primeira e fortalecendo o segundo. Sempre se entendendo
que os tratamentos citados acima são indispensáveis. A terapêutica biomolecular
objetiva o fortalecimento do organismo, a nível intracelular, modulando uma
resposta eficaz contra a agressão em questão.
A ação mais importante é a
correção da Disbiose. Uma vez que saibamos que a Disbiose é a causa primeira das
alterações citadas em todo esse capítulo, não se pode pensar em estabilização e
cura do processo sem que levemos em consideração a correção de desarranjo tão
importante e lesivo ao organismo. Fazemos também, a aplicação da Imunoterapia
Ativada, moderna terapia à base de vacinas que melhoram a resposta
imunológica do organismo.
É importante a correção das alterações metabólicas e
nutricionais, que podemos estudar por intermédio do Mineralograma Capilar (exame
do cabelo).
Pesquisar Pesquisar Alterações Hormonais, com o estudo do “eixo hormonal”, poderá
causar surpresa.
Pequenas variações hormonais, cujos índices encontram-se em
níveis adequados, mas discretamente diminuídos, a sua suplementação pode ter
resultado surpreendente.
Assim como a deficiência de alguns aminoácidos, como a
glutamina, dentre outros, e vitaminas, como a B12, podem ser determinantes. A
administração de substâncias que promovam uma melhor oxigenação e nutrição
muscular, uma dieta individualizada, e a suspensão da ingestão de leite, seja de
vaca ou cabra, dimensionarão o tratamento de forma incontestável.
Principalmente no idoso, temos a gastrite atrófica, por falta de produção de
ácido clorídrico, situação essa mandatória da utilização de substâncias
acidificadoras do estômago, e até mesmo a administração de ácido
clorídrico.
Observar um leve sinal ou um quadro instalado de Depressão, pode ser o
diferencial entre o sucesso e o fracasso da abordagem terapêutica. |